Por Tatiana Novais
A Guerra na Faixa de Gaza pode também ser chamada de Guerra Santa. Nós, brasileiros, não entendemos bem os motivos dessa guerra. E ficamos mais perplexos ainda, por esta ocorrer próximo a lugares considerados santos pelo cristianismo. A guerra que conhecemos, é um pouco diferente, a nossa é em nome da violência: assassinatos por motivos torpes; desrespeito e mortes no transito; violência contra a criança, a mulher; a guerra dos traficantes de drogas, sem contar que a corrupção e a má administração pública também matam. No caso brasileiro, eu tomo partido em prol da melhoria da educação e em políticas públicas voltadas para o fortalecimento das famílias e da melhoria da qualidade de vida.
Tomar partido, no caso da guerra em Gaza, me parece um tanto perigoso. Mesmo percebendo que os palestinos estão encurralados como se estivessem em um gueto ou campo de concentração. Muitos interesses estão envolvidos nesta guerra, principalmente os econômicos, o da indústria bélica. Assim muitos grupos, denominados de terroristas têm-se aproveitado da imagem de “vítima” de Gaza para levantarem bandeiras contra o judaísmo, americanismo, entre outras coisas. O que nada resolve, e só traz mais mortes e destruição.
Devemos tomar partido em relação à paz e ao diálogo. E sugiro mais ainda, devemos pensar urgentemente, em um novo paradigma, que vá substituindo gradativamente as nossas formas de produção e de consumo. Isto é, que substitua o capitalismo, que vem destruindo o nosso planeta, além de reafirmar iniqüidade entre as pessoas e a injustiça social.
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Um comentário:
palavras de sabedoria da minha poeta. cheiro
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