sexta-feira, 29 de junho de 2007
Roteiro Metodológico para Mobilização e Organização da VI Conferência Estadual de Saúde, rumo à 13ª Conferência Nacional de Saúde
Saúde e Qualidade de Vida: Política de Estado e Desenvolvimento
Roteiro Metodológico para Mobilização e Organização da VI Conferência Estadual de Saúde, rumo à 13ª Conferência Nacional de Saúde[1]
Objetivo:
Construir a VI CES através de ações de mobilização, compartilhar informações, divulgar e motivar os diversos atores sociais à assumir compromissos e responsabilidades nos municípios, rumo à 13ª CNS.
-Preparar e realizar as reuniões dos Colegiados de Gestão de Saúde
- Preparar e realizar as reuniões de criação dos Fóruns Regionais de Saúde
- Preparar e realizar a Oficina de Mobilização e Organização para as realizações da VI CES na Comissão Organizadora Estadual
- Preparar e realizar as Oficinas de Mobilização e Organização para a VI CES para as Comissões Organizadoras Municipais
Metodologia nas Oficinas de Mobilização e Organização da VI CES
1º. Passo: Apresentação e expectativas dos participantes (quem somos nós? de onde viemos? o que queremos?) – dinâmica de apresentação (60 minutos)
2º. Passo:
– introdução e justificativa: texto “Memórias para iluminar a VI Conferência Estadual da Saúde” - leitura em grupos e cada um dos itens do texto (30 minutos)
– Informações sobre a 13ª CNS (períodos de realização das municipais, estaduais e nacional; concepção e aboradagem; outras) – expositiva (30 minutos)
3º. Passo: Grupos de Trabalho, definir coordenador(a), relator(a) e facilitador(a) (60 minutos)
Grupo de Trabalho nº 1: EIXO I: Desafio para a efetivação do Direito Humano à Saúde no Século XXI: Estado,Sociedade e Padrões de Desenvolvimento.
Situação de Saúde, a Implementação de um Modelo de Atenção à Saúde. Baseado nas Necessidades de Saúde e Perspectivas de Atuação Intersetorial
Grupo de Trabalho nº 2: EIXO II: Políticas públicas para a saúde e qualidade de vida: o SUS na Seguridade Social.
O SUS como Polítiça de Estado e a Afirmação da Saúde como Direito de Seguridade Social
Grupo de Trabalho nº 3: EIXO III - A participação da sociedade na efetivação do direito humano à saúde.
A Participação como Principio para a Garantia de Relações Éticas e Compromissadas com a Efetivação do Direito Humano à Saúde
Grupo de Trabalho nº 4: Elaborar a minuta do regimento e regulamento do Fórum Regional de Saúde à partir da leitura dos documentos seguintes:
a) 172ª Reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde;
b) regimento e regulamento da 13ª Conferência Nacional de Saúde;
c) regimento e regulamento da VI Conferência Estadual de Saúde e anexo
4º. Passo - Apresentação Relatórios dos três trabalhos de grupo, na Plenária
5º. Passo - Plenária Final
– Definir da data da próxima reunião do Fórum Regional de Saúde
– Definir o calendário das reuniões de mobilização e outras atividades nos municípios (seminários, pré-conferências, oficinas, plenárias, outras)
– Definir comissão de relatoria
– Avaliação (roteiro/instrumento)
[1] Aprovado em 05 de junho de 2007 mo pleno do Conselho Estadual de Saúde de Goiás
VI CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE
Objetivo
Construir a VI CES através de ações de mobilização, compartilhar informacões, divulgar e motivar os diversos atores sociais à assumir compromissos e responsabilidades nos municípios, rumo à 13ª CNS.
Grupo de Trabalho nº 1
EIXO I: Desafio para a efetivação do Direito Humano à Saúde no Século XXI: Estado,
Sociedade e Padrões de Desenvolvimento. Situação de Saúde, a Implementação de um Modelo de Atenção à Saúde.Baseado nas Necessidades de Saúde e Perspectivas de Atuação Intersetorial
Grupo de Trabalho nº 2
EIXO II: Políticas públicas para a saúde e qualidade de vida: o SUS na Seguridade Social.
O SUS como Polítiça de Estado e a Afirmação da Saúde como Direito de Seguridade Social
Grupo de Trabalho nº 3
EIXO III : A participação da sociedade na efetivação do direito humano à saúde.
A Participação como Principio para a Garantia de Relações Éticas e Compromissadas com a Efetivação do Direito Humano à Saúde
Grupo de Trabalho nº 4
Elaborar a minuta do regimento e regulamento do Fórum Regional de Saúde à partir da leitura dos documentos seguintes:
a) 172ª Reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde;
b) regimento e regulamento da 13ª Conferência Nacional de Saúde;
c) regimento e regulamento da VI Conferência Estadual de Saúde e anexo
Apresentação dos Grupos de Trabalho em plenária
Plenária Final
– Definir da data da próxima reunião do Fórum Regional de Saúde
– Definir o calendário das reuniões de mobilização e outras atividades nos municípios (seminários, pré-conferências, oficinas, plenárias, outras)
– Definir comissão de relatoria
– Avaliação (roteiro/instrumento)
Subsídios
Regimento e Regulamento da 13ª CNS
Regimento e Regulamento da 6ª CES
3. Roteiro Metodológico para Mobilização e Organização da VI Conferência Estadual
de Saúde, rumo à 13ª Conferência Nacional de Saúde
Roteiro para Discussão nos Grupos de Trabalho
Roteiro para Avaliação das Oficinas
6. Anexo I – Conceitos/Definições
Referências / Subsídios
Painel de indicadores do SUS. MS. Ano 1 – nº 1. Outubro de 2006
9. Memórias para iluminar a 6ª Conferência Estadual de Saúde - GO
10. 172º Reunião Ordinária/CNS - Proposta de Roteiro para o Debate e Apresentação de Propostas para a 13º Conferência Nacional de Saúde
11. A saúde em novo modelo de desenvolvimento – José Gomes Temporão e Carlos Grabois Gadelha
12. Carta de Goiânia, no I Encontro Estadual da Articulação Nacional dos Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde e na I Conferência Temática de Educação Popular e Saúde, 27 outubro 2003
13. Carta dos Movimentos Sociais participantes do Projeto Articula-SUS, Goias, junho 2006
14. Carta de Aracaju – no II Encontro da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde – ANEPS, dezembro 2006
15. Carta dos Direitos dos Usuários – Ministério de Saúde
16. Notícias da Educação Popular e Saúde em Goiás, Nº 01, Ano I, Novembro 2003 – ANEPS/GO
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Consumo, logo existo (Frei Betto)
terça-feira, 26 de junho de 2007
Relatório da oficina de EXTENSÃO POPULARque ocorreu no I CONEM – Congresso Nordestino de Educação Médica, em Recife - PE, no dia 09 de junho de 2007.
A oficina começou com oficina com um vídeo: "Curuquê? Benzedeiras, Plantas Medicinas e Bioterapia". Depois abriu para a conversa e plenária final do congresso. Reforçar a importância da indissociabilidade de ENSINO – PESQUISA – EXTENSÃO, como forma também de valorizar a extensão e a integralidade.
Relatório da oficina:
Que o pilar: ensino – pesquisa – extensão deve ser centrado nas questões sociais, priorizando as necessidades da população.
Identificar formas de viabilizar projetos de extensão
Criar incentivos para a extensão universitária especialmente àqueles projetos vinculados/referenc iados na educação popular
Criar o Fórum de Extensão no Congresso Brasileiro de Educação Médica deste ano, em Uberlândia.
Destacar a importância das vivências e da extensão na formação do estudante, bem como a importância do diálogo de saberes com a população.
Incluir o estudo dos relatórios das Conferências de Saúde (municipal, estadual e nacional) na graduação.
Fortalecer a prática de extensão transformadora / popular na graduação, curricularmente.
Que as práticas assistencialistas, filantrópicas, pontuais, tenham sua importância, mas não sejam consideradas como extensão, uma vez que não ocorrem a troca dos saberes popular – científico.
Incluir os pró-reitores de extensão e a população nesta discussão para que o novo conceito de extensão seja realmente válido na prática.
Então... ficou isso ai para a ABEM Nordeste trabalhar no campo da extensão, espero que as outras regionais da ABEM também tenham produzido algo. O importante agora é garantir o ponto cinco para assim levarmos não só os pontos acima, mas outros de outras regionais e construir, agir e receber os frutos.
NOTÍCIA ENVIADA POR: Rodrigo Oliveira
GT de Extensão da ABEM
Coordenação de Extensão da DENEM
terça-feira, 19 de junho de 2007
CARTA DO 5º CONGRESSO NACIONAL DO MST
1.. Articular com todos os setores sociais e suas formas de organização para construir um projeto popular que enfrente o neoliberalismo, o imperialismo e as causas estruturais dos problemas que afetam o povo brasileiro.
2.. Defender os nossos direitos contra qualquer política que tente retirar direitos já conquistados.
3.. Lutar contra as privatizações do patrimônio público, a transposição do Rio São Francisco e pela reestatização das empresas públicas que foram privatizadas.
4.. Lutar para que todos os latifúndios sejam desapropriados e prioritariamente as propriedades do capital estrangeiro e dos bancos.
5.. Lutar contra as derrubadas e queimadas de florestas nativas para expansão do latifúndio. Exigir dos governos ações contundentes para coibir essas práticas criminosas ao meio ambiente. Combater o uso dos agrotóxicos e a monocultura em larga escala da soja, cana-de-açúcar, eucalipto, etc.
6.. Combater as empresas transnacionais que querem controlar as sementes, a produção e o comércio agrícola brasileiro, como a Monsanto, Syngenta, Cargill, Bunge, ADM, Nestlé, Basf, Bayer, Aracruz, Stora Enso, entre outras. Impedir que continuem explorando nossa natureza, nossa força de trabalho e nosso país.
7.. Exigir o fim imediato do trabalho escravo, a super-exploraçã o do trabalho e a punição dos seus responsáveis. Todos os latifúndios que utilizam qualquer forma de trabalho escravo devem ser expropriados, sem nenhuma indenização, como prevê o Projeto de Emenda Constitucional já aprovado em primeiro turno na Câmara dos Deputados.
8.. Lutar contra toda forma de violência no campo, bem como a criminalização dos Movimentos Sociais. Exigir punição dos assassinos - mandantes e executores - dos lutadores e lutadoras pela Reforma Agrária, que permanecem impunes e com processos parados no Poder Judiciário. 9.. Lutar por um limite máximo do tamanho da propriedade da terra. Pela demarcação de todas as terras indígenas e dos remanescentes quilombolas. A terra é um bem da natureza e deve estar condicionada aos interesses do povo.
10.. Lutar para que a produção dos agrocombustíveis esteja sob o controle dos camponeses e trabalhadores rurais, como parte da policultura, com preservação do meio ambiente e buscando a soberania energética de cada região.
11.. Defender as sementes nativas e crioulas. Lutar contra as sementes transgênicas. Difundir as práticas de agroecologia e técnicas agrícolas em equilíbrio com o meio ambiente. Os assentamentos e comunidades rurais devem produzir prioritariamente alimentos sem agrotóxicos para o mercado interno.
12.. Defender todas as nascentes, fontes e reservatórios de água doce. A água é um bem da Natureza e pertence à humanidade. Não pode ser propriedade privada de nenhuma empresa.
13.. Preservar as matas e promover o plantio de árvores nativas e frutíferas em todas as áreas dos assentamentos e comunidades rurais, contribuindo para preservação ambiental e na luta contra o aquecimento global.
14.. Lutar para que a classe trabalhadora tenha acesso ao ensino fundamental, escola de nível médio e a universidade pública, gratuita e de qualidade.
15.. Desenvolver diferentes formas de campanhas e programas para eliminar o analfabetismo no meio rural e na cidade, com uma orientação pedagógica transformadora.
16.. Lutar para que cada assentamento ou comunidade do interior tenha seus próprios meios de comunicação popular, como por exemplo, rádios comunitárias e livres. Lutar pela democratização de todos os meios de comunicação da sociedade contribuindo para a formação da consciência política e a valorização da cultura do povo.
17.. Fortalecer a articulação dos movimentos sociais do campo na Via Campesina Brasil, em todos os Estados e regiões. Construir, com todos os Movimentos Sociais a Assembléia Popular nos municípios, regiões e estados.
18.. Contribuir na construção de todos os mecanismos possíveis de integração popular Latino-Americana, através da ALBA - Alternativa Bolivariana dos Povos das Américas. Exercer a solidariedade internacional com os Povos que sofrem as agressões do império, especialmente agora, com o povo de CUBA, HAITI, IRAQUE e PALESTINA. Conclamamos o povo brasileiro para que se organize e lute por uma sociedade justa e igualitária, que somente será possível com a mobilização de todo o povo. As grandes transformações são sempre obra do povo organizado. E, nós do MST, nos comprometemos a jamais esmorecer e lutar sempre. REFORMA AGRÁRIA: Por Justiça Social e Soberania Popular!
Brasília, 15 de junho de 2007
